29.08.2014

Seminário Discutiu Problemática da "População em Situação de Rua"

Durante quatro horas cerca de 130 pessoas, entre representantes do comércio castelense, juntamente com o Ministério Público, Poderes Executivo e Legislativo, além de membros de diversas associações e entidades municipais, estiveram reunidos em um Seminário para discutirem sobre a problemática da “População em Situação de Rua”, na tarde desta sexta-feira, dia 29 de agosto, no Centro Comunitário da Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha.

O evento realizado pelo CREAS - Centro de Referência Especializado em Assistência Social, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, teve início com a palestra da Assistente Social e Mestre em Psicologia Institucional, Gilderlândia Silva Kunz, que falou sobre a ressocialização das pessoas que vivem em situação de rua. “Nós trabalhamos com um olhar diferenciado, com sensibilização para que essas pessoas sejam acolhidas e beneficiadas. Os desafios e avanços nessa área são muitos e por isso é importante essa discussão”, explicou a palestrante.

“Um evento como esse é de extrema importância. É preciso saber sobre as opiniões de todas as partes, discutir o assunto, saber o papel de cada um nesse contexto e tentar chegar às conclusões resolutivas”, comentou a Secretária Municipal de Assistência Social, Lúcia Vinco.

Para o Presidente da Associação de Segurança Pública de Castelo, Ramon Lambranho, esse é um tema que precisa realmente ser muito discutido. “A população precisa se conscientizar que cada um precisa fazer a sua parte. Um simples ato, como por exemplo, dar comida, bebida e cigarros para as pessoas que estão em situação de rua prejudica o trabalho social dos órgãos competentes”.

O evento foi realizado em comemoração ao dia 19 de agosto, que é o “Dia Nacional da População em Situação de Rua”, devido aos ataques brutais a 15 pessoas, nas madrugadas entre os dias 19 e 22 de agosto de 2004, no centro da cidade de São Paulo, ocasionando a morte de oito pessoas, desaparecimento de testemunhas e impunidade dos responsáveis por este crime, que ficou popularmente conhecido como “O massacre da Praça da Sé”.