13.09.2013

PREFEITURA DEMOLIU CASAS NO BAIRRO NITERÓI

Em uma operação que durou quatro dias, a Prefeitura de Castelo, através da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, demoliu dois imóveis localizados na Travessa Francisco Pereira, no Bairro Niterói. A iniciativa faz parte de uma ação preventiva do Plano de Contingenciamento de Enchentes no município. Os serviços foram realizados entre os dias nove e 12 de setembro e contou com a colaboração de cinco homens, dois caminhões e uma retroescavadeira.

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As casas demolidas abrigavam oito famílias e estavam interditadas pela Defesa Civil desde a enchente de 2009, quando os moradores foram retirados do local, considerado uma das primeiras áreas de alagamento em caso de cheia do Rio Castelo. Todas as residências estavam em situação irregular, em área de inundação, sem licenciamento da Prefeitura. O serviço é também uma preparação para o período de chuvas que acomete nossa região entre os meses de outubro e março.

“É um trabalho que deveria ser feito desde 2009. Para se chegar à demolição, além da interdição da Defesa Civil, foi feita uma avaliação por uma comissão de engenheiros da Secretaria de Obras, que emitiu um laudo atestando a necessidade da retirada das construções irregulares. A Secretaria de Assistência Social também emitiu um parecer socioeconômico dessas famílias. Das oito famílias, quatro hoje moram no ‘aluguel social’, que são casas alugadas pela Prefeitura, e as outras mudaram por conta própria”, informou o Coordenador da Defesa Civil, Lúcio Cesconetti.

Lúcio Cesconetti disse ainda que existem várias outras casas em Castelo em situação parecida. A Defesa Civil está realizando um levantamento das áreas de risco, dos imóveis irregulares e a partir daí será realizado um estudo para a possível remoção das famílias desses locais.

Foram retirados durante os quatro dias de operação 450 toneladas de entulho. Como forma de reaproveitar o material, os 36 caminhões de entulho foram despejados no antigo parque de exposição e na Escola Família Agrícola, ambas são áreas da própria Prefeitura que estão necessitando de aterro.

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