20.06.2014
Nas ruas de Castelo durante a 51ª Festa de Corpus Christi, não foram só os tapetes que ganharam a atenção das pessoas. Vitrines de lojas e fachadas de prédios, casas, consultórios, e até árvores foram uma atração à parte e viraram alvo de muitos flashes e elogios. Praticamente todas as edificações localizadas na chamada "Área Santa", que compreende 1,5 km de extensão de ruas e avenidas na área central da cidade foram enfeitadas por moradores e comerciantes.
"Começamos a reparar ao redor e chamou atenção. São detalhes pequenos que encantam muito a gente. Tiramos várias fotos dos tapetes e também das belezas que os moradores expuseram para a gente ver. Isso demonstra como a comunidade interage com festa. Muito bacana" elogiou o designer gráfico Wagner Lima, que veio de Alfredo Chaves.
Os enfeites traduziam o sentido religioso da festa. Nas vitrines, os comerciantes trocaram a exposição das mercadorias que vendem por pães, cálices, vinho, flores, uvas, velas, bíblias, terços, crucifixos, imagens de santos, televisores exibindo imagens de festas de anos anteriores, entre outros, que chamaram atenção de quem passava. Detalhes que não passaram despercebidos por ninguém.
Para quem trocou os produtos à mostra na vitrine especialmente para a data, o motivo foi especial. "Além de quem nos visita, esse é o dia em que Cristo presente na hóstia consagrada passa à nossa porta, através da procissão. É uma demonstração também do nosso carinho e agradecimento aos milhares de visitantes que vêm para nossa cidade neste dia", disse o comerciante Jossimar Carvalho.
"Vim para Castelo pela primeira vez. Achei tudo muito bonito. Isso evidencia, deixa claro para nós turistas, a religiosidade e a fé do povo daqui. estou impressionada. É tudo muito mais bonito aqui de perto, ao vivo, do que pelo que eu assistia na televisão. E ainda tem a música nessas caixas de som nos postes. Emociona a gente", disse a turista de Vitória, Dalva Koelhr Ferreira, bacharel em direito.
Nas casas e prédios muitos enfeites com balões e tecidos nas cores amarela e branca. Na varanda de uma casa da rua Carlos Lomba, montando a reprodução de um pequeno altar, com um manequim paramentado com roupas religiosas, uma família homenageou o saudoso Frei Alaor, que foi Vigário em Castelo entre as décadas de 50 e 70. No portão da casa a frase: "Frei Alaor - exemplo de fé e perseverança".
"É muito legal isso, ver que os castelenses entram no clima da festa" disse o estudante Deyvson André de Oliveira Silva, de 15 anos, que estava acompanhado da mãe. "Está também virando tradição enfeitar as casas, prédios e vitrines. Deixa tudo ainda mais bonito e envolvente. É uma forma da nossa gente demonstrar a religiosidade e o carinho pelos visitantes", contou a professora castelense, Luciane de Oliveira Silva.
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